segunda-feira, 17 de junho de 2013

A NARRATIVA E SEUS POSSÍVEIS RESUMOS



Leitura e análise do texto O meu primeiro beijo de Antonio Barreto

Público alvo:
7º ano (ou séries subsequentes)

Objetivos:
Desenvolver capacidades de leituras a fim de fornecer subsídios aos alunos na proposta de escrita resumo. Identificar e compreender as figuras de linguagem na construção do texto.
Saber diferenciar a linguagem padrão da coloquial.
Escrever com elegância.

Tempo previsto:
4 a 5 aulas

Conteúdo:
Leitura e compreensão de texto.
Análise dos elementos da narrativa.
Figuras de linguagem.
Funcionamento da linguagem padrão x coloquial.
Particularidades da escrita resumo.
Entonação, coerência e coesão textuais.

Recursos:
Data Show, cópias do texto, caderno do aluno, livro didático, lousa, giz.

Estratégias:
Pesquisa sobre músicas, crônicas e poesias que façam referências ao primeiro beijo.
Roda de leitura para exploração do material colhido pelos alunos.
Escuta das músicas, discussão e comparação com os textos lidos a fim de “seduzi-los” a ler o texto de Antonio Barreto.
Leitura fragmentada e em voz alta do texto O meu primeiro amor - criação de hipóteses antes e durante o ato de ler.
Checagem das hipóteses.
Nova leitura do texto, dramatizada pelos alunos.
Análise dos elementos da narrativa e presentes no texto.
Consulta das figuras de linguagem no livro didático.
Estudo da linguagem utilizada pelo autor e dos efeitos de sentido provocados no leitor.
Identificação das figuras de linguagem contidas no texto.

Avaliação
Retomada do conceito da tipologia resumo.
Construção oral e compartilhada do resumo do texto.
Escrita individual do resumo do texto estudado.
Leitura do resumo para a classe quando serão observadas a entonação, coesão e coerência textuais.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Mitologia Grega na hora da leitura



Público Alvo:  8ª séries / 9º anos
Tempo previsto: 4 a 6 aulas
Objetivos:
•Promover interação da turma, interação do contexto histórico e de obras produzidas
•Ampliação  do conhecimento de mundo.
Conteúdo:
•Leitura de contos
•Intertextualidade
•Produção de artigos de opinião
•Argumentação
Metodologia:
•Ler com os alunos, pelo menos dois textos sobre o tema. Ex. Aquiles, Cavalo de Troia.
•Questionar sobre os conhecimentos prévios.
•Pedir aos alunos uma pesquisa sobre o contexto histórico e contexto de obras produzidas.
•Assistir ao filme “Troia”
•Discutir sobre as semelhanças e diferenças entre os contos e o filme.
•Produzir resenha crítica.
Recursos:
•Textos extraídos de “Cem melhores contos da Mitologia Grega”
•Filme “Troia”
•Internet
Avaliação:
•Elaboração de uma resenha  crítica em grupo.

•Apresentação  e argumentação das opiniões de cada grupo.

Leitura e Compreensão



•Tempo previsto: 3 a 4 aulas.
•Conteúdo e tema: Leitura; tempo verbal; reescrita.
•Competências e Habilidades: Identificar o tipo de gênero, analisa-lo e produzir textos neste gênero.
•Estratégias: Sondagem de conhecimento de mundo, checagem de hipóteses, comparação de informações,
elaboração de apreciações relativas a valores éticos, recuperação do contexto de  produção.
•Recurso: Texto ‘Pausa’de Moacir Sclyar
•Avaliação: Produção de um texto.
Atividades: após a leitura do texto com os alunos, eles responderão oralmente as questões e por fim,
 produzirão um texto semelhante ao trabalhado. 
•1) Que tipo de texto é este?
•2) Onde acontecem as ações do texto?
•3)Que tempos verbais aparecem no texto?
•4) Samuel vai mesmo para o trabalho? O que ele faz?
•5) Descreva o cenário onde ele para a fim de apreciar a paisagem, antes de seguir para casa.
Onde é? Você conhece algum lugar parecido?
•6) Se você fosse dar uma ‘pausa’, como ela seria?
Escreva um pequeno texto contando sobre sua pausa. 
Lembre-se que a personagem é você.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Tudo por um livro!!!

"Não me lembro bem ao certo quando e como foi que fascinei-me de vez pela leitura...Sei que quando estava na 6ª série, era uma devoradora de livros... Tanto que meu pai, ao construir uma outra casa fez questão de fazer um quarto para mim e outro pra minha irmã... Porque eu sempre dormia altas horas... só depois de ler muito... E, às vezes, dependendo do que estava lendo, nem dormia de tanta curiosidade!!! rsrs Já na 7ª série, tinha virado leitora profissional...rsrs Com carteirinhas de bibliotecas e barganhando ou emprestando livros das amigas... Éramos umas cinco ou seis 'devoradoras' de livros... que liam vorazmente... E corríamos com o que estávamos lendo para ler o que a outra havia lido... Tempos muito, muito bons!!!"

By Sandra Gonçalves.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ah... Memórias!!!


Olá colegas!!!
Como é bom poder compartilhar o meu depoimento com vocês. É algo que me faz bem em contar porque lembro de alguém importante como minha mãe. Ela hoje, já não faz mais parte deste mundo, mas deixou esta recordação... Quando eu era pequena, minha mãe sempre me incentivou a leitura através de  livros que pareciam figuras vivas, outros livros eram ilustrados, todas as imagens, assim como as ilustrações ficaram guardadas no meu eu. Um livro que marcou a minha adolescência foi 'Memórias de um cabo de vassoura' de Orígenes Lessa. Esta história está comigo até hoje; minha professora contou partes do livro e incentivou-nos a terminar de ler, foi tão maravilhoso, mas tão maravilhoso que eu o li muito mais que 7 vezes. O titulo parece tão bobinho, mas o livro é muito bom!!!

Um abraço, Rita de Cassia.

domingo, 2 de junho de 2013

Curiosidade aflorada

A emoção de conhecer as primeiras letras, eu devo-a ao meu finado pai. Assim, a cartilha Caminho Suave foi muito suave para mim, pois quando fui para a escola já lia até a Bíblia Sagrada e lembro-me que sagrado era perceber o contentamento do meu pai que, orgulhoso, explicava as parábolas, que para uma menininha de seis anos eram bastante confusas. Engraçado lembrar agora na minha escola nunca ter lido um livro especificamente, havia uma preocupação apenas com os conteúdos vindos de Curitiba para aquela cidadezinha de uma rua só, chamada Calógeras! Mesmo assim, minha felicidade era estar na escola, eu me achava parte dela, acordava muito cedo, andava três quilômetros e meio para chegar lá e torcia para demorar a volta a casa. No sítio, eu devorava a coleção de “O Cruzeiro” do meu pai e as “Revistas do Rádio” da minha mãe. Por isso, fui garota do Elvis desde pequenina. Os gibis eu sabia de cor, então, muito curiosa, às escondidas das minhas irmãs mais velhas, li a coleção inteirinha de Grande Hotel “O morro dos ventos uivantes” aqui, a emoção se assemelhava às dos monges de “Em nome da Rosa”. Já adolescente, quando voltava do ginásio enquanto sorvia um mingau de maisena bem quentinho, saboreava capítulos do Rui Barbosa ou do Machado que após ter lido minha avó materna me contava. Nem preciso dizer que dali em diante, a sua estante foi a minha primeira biblioteca. Que saudade!


Por Neuza Fabro.

Saudades da minha infância...

Meu primeiro contato com a palavra escrita foi muito, muito cedo. Minha mãe sempre contava historinhas e isso me deixava morrendo de vontade de ler como ela... Até que entrei no pré e isso me deixou mais perto de realizar meu sonho... Meu pai, que só sabia escrever o próprio nome ficava todo cheio de orgulho de me levar à escolinha... E, assim que percebeu que eu sabia ler, me trazia livrinhos pequeninos para que eu lesse e nos dias de folga, saía pra passear comigo e ficava me perguntando o que estava escrito nos lugares. Me pedia que lesse tudo...rsrs Placas, pedaços de papel, nomes de loja, destinos dos ônibus... Lembro que eu não podia pedir um livro que não demorava muito para ganhar... Ganhei um dicionário Aurélio e um livro lindo chamado 'Olhai os lírios dos campos'... Depois vieram Escrava Isaura, Senhora, e muitos exemplares da série Vaga-lume. Virei uma devoradora de livros... E, desde que eu estivesse estudando, meus pais não deixavam que ninguém me interrompesse... Ficava todo feliz, quando eu contava sobre o que estava lendo... Outro momento muito, muito importante era o de ler as cartas que ele recebia da família que estava no Pernambuco... Ele sempre se emocionava... E me abraçava, dizendo que eu tinha tudo o que ele não tivera... E que ele se orgulhava muito disto. Era o máximo também o jeitinho da minha mãe fazer com que eu escrevesse... Sempre me dava diários e caderninhos de recordações de presente... Detalhe... Sempre havia algo escrito por ela na primeira página. E isso me incentivava a escrever... Principalmente porque meses depois, sentávamos para ler as 'recordações' como dizia ela, que sempre primou pelo meu desenvolvimento intelectual. Lembro com carinho, saudades e muito orgulho da riqueza em que tomei contato com o mundo da leitura.

By Sandra Gonçalves.